terça-feira, 14 de maio de 2013



Ato de Navegação

O Ato de Navegação foi uma lei feita pela Inglaterra no ano de 1651, falava que as mercadorias importadas pelos países europeus só poderiam chegar a seus respectivos portos se fosse por navios ingleses ou do país onde foram produzidas, resultando no poderio da Inglaterra sobre o comércio marítimo.
A assinatura dos "Atos de Navegação" contribuiu decisivamente para esse crescimento econômico, impulsionando o capitalismo inglês, ao favorecer a indústria naval e a burguesia mercantil. Constituiu-se em uma das mais importantes atitudes políticas tomadas pelo governo puritano de Cromwell, que havia derrubado a Monarquia em 1649 e que transformou a Inglaterra numa república ditatorial por cerca de dez anos.
O Ato de Navegação foi abandonado nas primeiras décadas do século XIX, quando a proeminência naval da Grã-Bretanha os tornou obsoletos. Entretanto, em sua origem, junto com o Calvinismo, a Revolução Gloriosa, e a presença de abundantes recursos naturais (carvão e ferro), foi um dos elementos que contribuíram para o pioneirismo inglês na Revolução Industrial, durante a segunda metade do século XVIII.