sexta-feira, 31 de maio de 2013

A Declaração dos Direitos Humanos

       A Declaração dos Direitos Humanos foi adotada em 10 de dezembro de 1948 por 48 nações do mundo, em resolução da 3.º Sessão Ordinária da Assembléia Geral das Nações Unidas. Os principais objetivos foram consagrar os valores de cunho universal como o direito à dignidade a todos os membros da família, à liberdade de palavra e de crença, à igualdade de direitos do homem e da mulher, à justiça e à paz no mundo. Essas condições imprescindíveis ao desenvolvimento físico e, moral e intelectual dos homens e fundamentais para o estabelecimento de relações amistosas entre os países, passaram a ser asseguradas pelos Estados, independentemente da nacionalidade dos indivíduos.

quarta-feira, 29 de maio de 2013




  A Revolução Francesa



A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de  agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

terça-feira, 28 de maio de 2013

A revolução Burguesa

Em nove de julho de 1789 foi anunciada a Assembléia Nacional Constituinte. O rei não tinha alternativa a não ser aceitar. Em doze de julho Jacques Necker (que foi o ministro que convocou a assembléia dos estados gerais com o objetivo de fazer o terceiro estado pagarem os impostos que o rei, o clero e a nobreza se recusavam a pagar) se demite o que aumenta a tensão do povo. Forma-se a milícia de Paris onde o povo começa a guardar armas e a preparar barricadas. Em quatorze de julho o povo toma a Bastilha (lugar onde o rei prendia sem julgamento o povo) e a revolução se espalha por todo o país. Os camponeses invadiam cartórios e propriedades da nobreza e ateavam fogo. 
Em quatro de agosto a Assembléia Constituinte tenta conter o movimento aprovando o fim dos direitos feudais e obrigam todos a pagarem impostos. A Declaração dos direitos do homem e do cidadão foi feita e aprovada. Foram fundamentadas nos pensamentos iluministas defendendo o direito a liberdade, igualdade e fraternidade. O rei se recusou a aprovar a declaração então o Palácio de Versalhes foi invadido. Em 1790 foi aprovada a constituição do clero, mas só ficou pronta em 1791. A constituição designava o poder executivo para o rei e o legislativo para a assembléia. O feudalismo foi abolido e votava desde então que tivesse um mínimo de riqueza. 
Mais tarde, o julgamento de Luís XVI dividiu a opinião pública onde os girondinos defendiam-no. O rei gilhotinou-o em 21 de janeiro de 1793. O poder da Convenção caiu nas mãos de um movimento formado pela alta burguesia, então ligados aos girondinos, fecharam os clube jacobinos. A partir daí a Assembléia foi dividida: de um lado os girondinos, à direita, os realistas e à esquerda os jacobinos e socialistas de reclamavam medidas sociais.


domingo, 26 de maio de 2013

Vídeo aula- Revolução Inglesa

Na primeira metade do século XVII, a Inglaterra foi governada por Jaime I e Carlos I, monarcas da dinastia Stuart, de origem escocesa. Jaime I assumiu o trono após a morte de Elisabeth I, que não deixou herdeiros diretos. Sob os Stuarts, a monarquia inglesa enfrentou uma grave crise de poder com o Parlamento, fato que levou o país a guerra civil e ao fim do absolutismo. 
Ótimo vídeo aula do projeto Eureka para quem esta interessado em aprender mais sobre a revolução Inglesa !  

sábado, 25 de maio de 2013

Oliver Cromwell

       Oliver Cromwell (5 de Abril de 1599 – Palácio de Whitehall, Londres, 3 de Setembro de 1658), foi um militar e líder político inglês e, mais tarde, Lord Protector do Protectorado. Nascido no seio da nobreza rural, os primeiros 40 anos da sua vida são pouco conhecidos. Após de passar por uma conversão religiosa na década de 1630, Cromwell tornou-se um puritano intependente, assumindo uma posição, no geral, tolerante, face aos protestantes do seu tempo. Um homem intensamente religioso - auto-denominado de Moisés puritano — ele acreditava profundamente que Deus era o seu guia nas suas vitórias.

 Governo de Oliver Cromwell (1649 – 1658)

Principais realizações:
- Pacificação interna e externa
- Unificação de todas Ilhas: Inglaterra, Irlanda, País de Gales e Escócia => (
- Criou os atos de navegação
‘-> Cobrança de tarifas alfandegárias (Protecionismo)

Obs: Essa medida contribui bastante para o desenvolvimento industral do país.

- Derrotam os holandeses na guerra de 1652 a 1654.
- Durante o conflito criou o NEW MODEL ARMS* => Legião de Honra
* New model Arms – novo modelo do exército

Obs: Qualquer soldado poderia ter a elevação de sua patente, demonstrando coragem nas batalhas.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

 

               A França no século XVIII 
 

A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à morte.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.