quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Colonização Espanhola:

O Conselho Real e Supremo das Índias era o órgão controlador da colonização, centralizado na Espanha e representado, na América espanhola, pelos chapetones (espanhóis). As Casas de Contratação era o órgão responsável pelas negociações e pela arrecadação de impostos tanto na metrópole (Espanha) quanto nas colônias. Os Cabildos ou Câmaras Municipais tinham como função a decretação de prisões, a criação de impostos e eram a principal fonte de poder, na medida em que as decisões eram tomadas nessas Câmaras. Os criollos (filhos de espanhóis nascidos na América) constituíam os cabildos. 

O pacto colonial, ou seja, as relações entre metrópole e colônia, na colonização espanhola foi bastante rígidas, fazendo com que a extração de metais preciosos fosse destinada, quase que totalmente, para a exportação. 

A mão de obra indígena foi mais intensamente utilizada que a dos negros. Os nativos eram submetidos à mita, no qual eles eram retirados de suas tribos e obrigados a trabalhar nas minas, recebendo um pagamento irrisório. Além disso, havia a encomienda, onde os indígenas não recebiam, se caracterizando como um trabalho escravo. 
Os vice-reinos da América :
 A América Espanhola, é caracterizada por uma descentralização administrativa, que se subdivide em quatro vice-reinos.
- Vice reino da Nova Espanha: esse vice-reino foi criado no ano de 1535, estando assim incluído o México, parte da América central e o oeste dos Estados Unidos.
- Vice reino do Peru: esse vice-reino foi criado no ano de 1543 e foi formado pelo novo Peru e por parte da Bolívia.
- Vice reino Nova Granada: esse vice-reino foi criado no ano de 1717 e foi formado por novos territórios da Colômbia, Equador e Panamá.
-Vice reino Rio da Prata: esse vice-reino foi criado no ano de 1776 e foi formado por novos territórios do Paraguai, parte do Peru e da Bolivia, Uruguai e Argentina.




A sociedade colonial da América Espanhola:

   Existiam algumas diferenças que marcaram a estrutura social da América Espanhola, que era entre os indivíduos que nasciam na América e os que nasciam na Espanha. Dessa forma a sociedade colonial estava dividida em: Chapetones ou guachupines: espanhóis brancos, nascidos na metrópole, e que vinham para a América, atuar nos mais altos cargos burocráticos da administração. Criollos: brancos nascidos na América, faziam parte da elite econômica local, eram proibidos de tomar o poder dos cargos superiores no interior da administração. Mestiços: é o “cruzamento“ de indígenas com brancos. Eles eram capazes de constituir um grupo e executar as funções de artesãos e capatazes. escravos e negros: todos vindos da África, para exercer várias atividades econômicas.

A Associação Internacional dos Trabalhadores(AIT)

    A Associação Internacional dos Trabalhadores, nascida formalmente em Londres, em setembro de 1864, tinha como objetivo a luta pelo progresso e pela emancipação humana. Com a Internacional, fundada por iniciativa dos poucos que naquela época compreendiam a verdadeira natureza da questão social e a necessidade de subtrair os trabalhadores à direção dos partidos burgueses, começou uma era nova. Os trabalhadores, que tinham sido sempre força bruta seguindo os outros, bem ou mal intencionados, surgiam como fator principal da história humana e, ao lutar pela própria emancipação, lutavam pelo progresso humano, pela fundação de uma civilização superior.
   A organização foi fundada por coincidência: Napoleão III, numa tentativa de agradar à classe operária francesa, permitiu que 200 representantes eleitos por ela fossem a Londres participar da Grande exposição de 1861. Esses trabalhadores travaram contato então com sindicalistas ingleses que vieram recepcioná-los. No ano seguinte houve um novo encontro, desta vez para manifestar apoio à causa da independência da Polônia. Mas desta vez, o convite aos trabalhadores franceses mencionava as dificuldades pelas quais os sindicalistas ingleses passavam: a cada tentativa de greve, os patrões ameaçavam importar mão-de-obra. Isto não seria possível se os trabalhadores dos diversos países coordenassem seus movimentos sindicais.     Os sindicalistas franceses responderam rapidamente, e o encontro contou também com representantes da  Alemanha, Itália e Suíça. Nascia assim a Associação Internacional dos Trabalhadores.
   Originalmente, a organização continha, sindicalistas ingleses, republicanos italianos e marxistas alemães. Algum tempo depois, disputas entre Marx e Mikhail Bakunin, o anarquista mais proeminente na Internacional, além de Elisée Reclus e muitos outros, levou a uma divisão entre marxistas (que pregavam uma fase de transição, o chamado socialismo, para se chegar ao objetivo da AIT) e anarquistas (que exigiam uma mudança drástica do sistema econômico vigente direto para o anarquismo), com os países latinos se alinhando aos anarquistas e os países anglo-germânicos se alinhando a Marx
   A Associação Internacional desviou os trabalhadores dos partidos burgueses e deu-lhes consciência de classe, programa próprio, ação social própria; e discutiu todas as questões sociais e elaborou todo o socialismo moderno, que alguns escritores pretenderam ter saído de suas cabeças; fez tremer os potentados, despertou ardentes esperanças nos oprimidos, inspirou sacrifícios e heroísmos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Imigração Européia- Vídeo Aula


Excelente vídeo aula a quem esta querendo aprender mais sobre a imigração Européia no Brasil !

Imigração da Europa


Chegada de imigrantes na Ellis Island, Nova Iorque, em 1904.
Durante o século XIX e início do século XX, a situação econômica e política em países da Europa como a Itália, a Alemanha, a Espanha e a Irlanda, e de diversos povos e o domínio dos impérios austro-húngaro, russo e otomano produziu grandes levas de imigrantes. Por outro lado, nações do Novo Mundo com rápida expansão econômica na indústria ou agricultura (Estados Unidos, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile) necessitavam aumentar sua mão-de-obra para continuar sua expansão. O resultado foi uma grande imigração europeia para as Américas, principalmente de:
Italianos, que se estabeleceram principalmente nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Uruguai e Chile;
Espanhóis, que se radicaram na Argentina, Chile, Brasil e Cuba;
Portugueses, que se fixaram nos Estados Unidos, Brasil, Canadá e, Venezuela;
Alemães, que se dirigiram para os Estados Unidos, Brasil, Argentina e Chile;
Croatas, se dirigiram para Chile, Argentina e Brasil.
Eslavos, Poloneses, Russos e Ucranianos, que se radicaram nos Estados Unidos, Canadá, Brasil,Argentina e Chile
Alguns desses povos ou grupos eram vítimas de discriminações e perseguições em seus países de origem, como os judeus da Europa Oriental, e os armênios que viviam no Império Otomano. Nos países de acolhimento muitos encontraram tolerância, liberdade religiosa e condições de prosperarem economicamente. Um exemplo foi o pintor expressionista Lasar Segall, judeu de origem russa, que emigrou para o Brasil e tornou-se um dos mais destacados nomes da arte moderna do país.
Do Oriente Médio para as Américas pode-se especialmente destacar a corrente imigratória de povos árabes, principalmente palestinos, sírios e libaneses, que se fixaram no Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e outros, incluindo tanto cristãos quanto muçulmanos. Os imigrantes árabes fixaram-se principalmente nas grandes e médias cidades e dedicaram-se em geral ao comércio. Também vieram numerosos contingentes de japoneses, chineses, indianos (estes em geral se fixaram nas colônias inglesas, como a Guiana) e, a partir do século XX, coreanos.
O fluxo da Europa Ocidental para as Américas reduziu-se com o início da Primeira Guerra Mundial, principalmente os oriundos de países como Itália e Alemanha, que se envolveram naquele conflito. Por outro lado, a imigração de povos minoritários dentro dos impérios russo e otomano, tais como os poloneses e ucranianos no primeiro e os armênios no segundo, cresceu.
Imigração asiática[editar]
Para o Brasil, uma expressiva imigração japonesa iniciou-se a partir de 1908, quando aportou no país o navio Kasato Maru trazendo as primeiras famílias, e seguiu até o governo de Getúlio Vargas, que criou cotas de imigração de acordo com o país de origem. O fluxo de japoneses se estancou com o início da Segunda Guerra Mundial e foi retomado no pós-guerra, mas em escala menor. Os chineses de Taiwan seguiram a rota da emigração japonesa para o Brasil a partir dos anos 60. Após a Guerra da Coreia começaram a chegar ao Brasil os primeiros imigrantes coreanos e, mais recentemente, com crescimento após os anos 80, chineses do continente.

A Europa já foi um continente mais aberto às imigrações, principalmente em momentos dos pós-guerra, que serviram como uma maneira de haver uma “reposição” de pessoas e também servir como mão-de-obra barata para sua reconstrução.
Hoje, esta abertura não está mais liberada assim como era e certos países, como os Países Baixos, França, Alemanha e Reino Unido já estão criando leis para dificultarem a entrada de imigrantes que não provenham de países da União Europeia.
Essas políticas são postas em prática, tanto por governos da extrema direita, mas também, mais recentemente, a esquerda também vem cedendo a pressões dos eleitores.
O controle está sendo elaborado focando uma maior rigidez no momento que o imigrante chega ao seu destino com relação ao fato dessas pessoas terem ou não qualificação profissional, isto é, como se o imigrante qualificado fosse roubar as vagas nos empregos do próprio país.

Tráfico Negreiro

É chamado de Tráfico negreiro o envio arbitrário de negros africanos na condição de escravos para as Américas e outras colônias de países europeus durante o período caracterizado como colonialista.
A escravidão ocorre desde a origem de nossa história, quando os povos que eram derrotados em combates entre exércitos ou armadas eram aprisionados e transformados em escravos por seus dominadores. Os escravos eram usados nos trabalhos mais pesados e toscos que se pode imaginar.
Os portugueses já utilizavam o negro como escravo desde o ano de 1432, trazido pelo português Gil Eane, utilizando-os nas ilhas da Madeira, de Açores e Cabo Verde, anteriormente à efetivação da colonização brasileira.
A tarvessia do continente africano para o Brasil era feita nos porões dos navios negreiros, com os negros empilhados da maneira mais insalubre e desumana possível, sendo que muitos deles nem sequer chegavam vivos, tendo seus corpos atirados ao mar.
Nas fazendas açucareiras os escravos trabalhavam de sol a sol, recebendo para vestir apenas um pedaço de pano ou qualquer peça de vestuário velha, dormiam nas senzalas – barracões escuros, úmidos e com quase nenhuma higiene –, acorrentados para não fugirem.
O negro não aceitou a escravidão pacificamente, as agitações ocorriam quase regularmente nas fazendas, escravos em bandos fugiam, criando nas florestas os célebres quilombos.
Em 1850 foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, a qual punha um fim ao comércio negreiro; em 28 de setembro de 1871 foi sancionada a Lei do Ventre Livre, concedendo liberdade aos filhos de escravos que nascessem a partir daquele momento. Finalmente, no ano de 1885, foi anunciada a Lei dos Sexagenários, que contemplava com a liberdade os escravos com mais de 60 anos.
Foi só no final do século XIX que definitivamente a escravidão, a nível mundial, foi abolida de vez do quadro negro da história. No Brasil a Abolição só se deu no dia 13 de maio de 1888, com o anúncio público e oficial da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Burguesia VS Proletários

        O sistema capitalista triunfou com a Revolução Industrial no século XIX. Esse triunfo fez com que surgissem duas novas classes sociais: a burguesia e o proletariado. A burguesia detinha o poder econômico e participava do poder político. O proletariado era formado por trabalhadores industriais e camponeses, que viviam com um salário muito baixo. Estavam desprotegidos política e economicamente.
  As origens sociais da burguesia
Durante o século XVIII, o poder da burguesia aumentou. Suas atividades econômicas cresceram, assim como a consciência de classe. Os primeiros burgueses estavam vinculados a atividades comerciais e financeiras. Logo apareceram novos empresários e fabricantes, especialmente na indústria de tecidos de algodão. Os burgueses basearam o poder social no sucesso econômico
 Burguesia e Revolução Industrial
Uma das consequências da Revolução Industrial foi o desenvolvimento de uma nova burguesia. Os meios de produção, tais como terras, fábricas e máquinas, pertenciam aos burgueses. A propriedade privada permitia que o burguês ficasse com os benefícios derivados da atividade industrial. Os trabalhadores não passavam de mão-de-obra comprada em troca de um salário. O capital obtido na produção das fábricas era reinvestido para gerar mais lucros, aumentando ainda mais as fortunas pessoais.
 A vida dos operários no século XIX
O horário de trabalho era extremamente longo, em geral mais de 12 horas diárias. A insegurança no trabalho era total, já que o operário podia ser despedido a qualquer momento. Trabalhavam também crianças a partir de 7 anos. Homens, mulheres e crianças desempenhavam seu trabalho em péssimas condições, cabendo às crianças os salários mais baixos.


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (Arras, 6 de maio de 1758 — Paris, 28 de julho de 1794) foi um advogado e político francês, foi uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa. Os seus amigos chamavam-lhe "O Incorruptível". Principal membro dos Montanha durante a Convenção, ele encarnou a tendência mais radical da Revolução, transformando-se numa das personagens mais controversas deste período. Os seus inimigos chamavam-lhe o “Candeia de Arras”, “Tirano” e “Ditador sanguinário” durante o Terror. Filho de uma família da pequena burguesia, Maximilien Robespierre perdeu sua mãe cedo e foi depois abandonado pelo pai. Viajou a Paris com uma bolsa de estudos e, em 1781, graduou-se em direito. Exerceu a profissão de advogado em sua cidade natal, Arrás, com sucesso. Em abril de 1789 Robespierre tornou-se deputado pelo Terceiro estado da região de Artois. Revelou-se um grande orador. Em abril de 1790, tornou-se membro do Clube dos Jacobinos, a ala mais radical dos revolucionários. A partir daí, adquiriu notoriedade e sua vida passou a estar intimamente associada aos acontecimentos da Revolução Francesa. Em 1791 Robespierre foi um dos principais líderes da insurreição popular do Campo de Marte. Sua fama de defensor do povo lhe valeu o apelido de "Incorruptível". Depois da deposição da família real, em 1792, Robespierre aderiu à Comuna de Paris e tornou-se um dos chefes do governo revolucionário. Combateu então a facção dos girondinos, menos radicais. Robespierre foi um dos que pediram a condenação do rei Luís XVI, guilhotinado em 21 de janeiro de 1793. Em julho do mesmo ano, Robespierre criou um Comitê de Salvação Pública para perseguir os inimigos da revolução. Foi instaurado o regime do "Grande Terror" - o auge da ditadura de Robespierre. Em 1794, Robespierre mandou executar Danton, o revolucionário que propunha um rumo mais moderado para a revolução. Neste mesmo ano, tornou-se Presidente da Convenção Nacional. No dia 27 de julho, numa sessão tumultuada, Robespierre foi ferido e teve que sair da sala às pressas. Foi detido imediatamente por seus inimigos e, um dia depois, guilhotinado.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Lei de Terras de 1850

Durante o século XIX, a economia mundial passou por uma série de transformações pela qual a economia mundialmente conduzida pelo comércio passou a ceder espaço para o capitalismo industrial. Para exemplificar tal situação podemos destacar o interesse inglês em torno do fim do tráfico negreiro.
Com relação ao uso da terra, essas transformações incidiram diretamente nas tradições que antes vinculavam a posse de terras enquanto símbolo de distinção social. O avanço da economia capitalista tinha um caráter cada vez mais mercantil.
No Brasil, os sesmeiros e posseiros realizavam a apropriação de terras aproveitando de brechas legais que não definiam bem o critério de posse das terras. No entanto, somente em 1850, a chamada Lei 601 ou Lei de Terras, de 1850, apresentou novos critérios com relação aos direitos e deveres dos proprietários de terra.
Essa nova lei surgiu em um “momento oportuno”, quando o tráfico negreiro passou a ser proibido em terras brasileiras. A atividade, que representava uma grande fonte de riqueza, onde o potencial produtivo agrícola deveria ser mais bem explorado. Ao mesmo tempo, ela também responde ao projeto de incentivo à imigração que deveria ser financiado com a dinamização da economia agrícola e regularizaria o acesso a terra frente aos novos campesinos assalariados.
Dessa maneira, ex-escravos e estrangeiros teriam que enfrentar enormes restrições para possivelmente galgarem a condição de pequeno e médio proprietário. Com essa nova lei, nenhuma nova sesmaria poderia ser concedida a um proprietário de terras ou seria reconhecida a ocupação por meio da ocupação das terras. As chamadas “terras devolutas”, que não tinham dono e não estavam sobre os cuidados do Estado, poderiam ser obtidas somente por meio da compra junto ao governo.
A partir de então, uma série de documentos forjados começaram a aparecer para garantir e ampliar a posse de terras daqueles que há muito já a possuíam. Dessa maneira, a Lei de Terras transformou a terra em mercadoria no mesmo tempo em que garantiu a posse da mesma aos antigos latifundiários.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

5- Pesquise sobre a biografia de Robespierre e Napoleão, e compare essas duas personalidades no contexto revolucionário francês.

R: Robespierre tinha fama de defender os pobres contra as arbitrariedades da justiça e por sua austeridade e dedicação passa a ser chamado de "o incorruptível". Tornou-se líder do partido jacobino, facção politica radical e representante dos interesses da pequena burguesia.
    Napoleão, uniu-se aos jacobinos, serviu como tenente da recém-criada guarda nacional e transformou-se num dos principais estrategistas do novo sistema de guerra em massa. Ou seja, os dois lutavam do mesmo lado, defendiam ideias iguais, estudavam em Paris e seguiam o mesmo caminho de objetivo.
4- Ao mesmo tempo que o Império Napoleônico consolidou as conquistas burguesas, pôs fim ao processo revolucionário francês. Explique a afirmação.

R: Isso aconteceu pelo motivo do processo revolucionario frances conter todas as pessoas da burguesia e a camada média urbanas. E o império napoleonica muda a forma de governo e amplia a consquista burgues, ou seja, este império ajudou muito os revolucionários.

sábado, 10 de agosto de 2013

3- A Revolução Francesa constituiu-se de varias revoluções em seu interior, desde uma revolta aristocrática, popular, burguesa e camponesa. Explique esse fator, do ponto de vista da complexidade do processo revolucionário de luta de classes, em curso na França do séculos XVIII.

R: A revolta Aristocrática ocorreu por causa da nobreza e do clero que revoltaram-se em 1787 e convenceram o Rei Luís XVI a convocar a Assembleia dos Estados Gerais. O objetivo era obrigar o terceiro estado a assumir os estatutos que a nobreza e o clero não queriam pagar. A revolução burguesa era a alta burguesia industrial em ascensão social, tinha uma postura antibsolutista mas defendeu muitas vezes a monarquia parlamentar como uma forma menos radical de governo. Podemos ver que a Revolução Francesa marca a transição do feudalismo para o capitalismo. Vários grupos sociais participavam desse movimento. Ao final do processo revolucionário, a nobreza havia caído e a burguesia no poder.
2- A crise do Antigo Regime e do antigo sistema colonial foram as causas estruturais da Revolução Francesa. Explique essa afirmação.

R: O Antigo Regime foi uma das causas que ocorreu a Revolução Francesa. No Antigo Regime, estava acontecendo gradualmente um momento de crise das relações de produção de baseados no capitalismo mercantil, para relações de produção de base industrial e assalariada, processo de industrialização liderada pela Inglaterra constitucional de 1689, atingiu grande estabilidade politica.
1- Como já foi visto , a Revolução Francesa iniciou-se como uma explosão popular contra o governo absolutista do rei Luís XVI em 1789, mas no processo dos revoltosos tiveram que assumir o lugar do governo derrubado, e nesse momento vieram à tona as divergências politicas e sociais no interior do Terceiro Estado. Quais foram essas divergências e suas consequências ?

R: O Terceiro Estado era formado pela maioria da população e de haver nele grande diversidade social e ele era o único a pagar impostos. Essa situação foi uma das principais causas da revolução, o Terceiro Estado reivindicava a abolição dos privilégios dos demais Estados. O terceiro Estado, politicamente unido deflagrou o processo revolucionário a partir de uma revolta popular em 1789 a principio motivada pelo descontentamentos politicas contra o governo abolista do Rei Luís XVI, o que mais tarde teve outros fatores: impostos abusivos, a crise da subprodução agrícola, o alto custo de vida entre outras coisas.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A máquina a vapor:


As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias. As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou. As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos. As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz.
                                          Motor a vapor de Watt
Em 1765, James Watt, um fabricante de instrumentos para a Universidade de Glasgow, estudando uma máquina de Newcomen, procurava uma maneira de aumentar sua eficiência e minimizar os custos com o carvão utilizado como combustível. Foi, então, que elaborou uma máquina com um condensador que minimizava as perdas de calor e que possuía outras finalidades como propulsão de moinhos e tornos, pois o movimento de rotação substituiu o de sobe e desce.
A máquina de Watt que também servia à fundição e à minas de carvão, teve grande êxito e acabaram substituindo as máquinas de Newcomen, pois além da versatilidade, consumiam três vezes menos carvão que essas. Para alguns, foi a máquina de Watt que ocasionou a Revolução Industrial. Foi James Watt que fixou o cavalo-vapor como unidade de medida para determinar a potência de uma máquina. Na época, considerou a carga que um cavalo poderia elevar. Hoje o cavalo-vapor é à potência necessária para elevar um metro de altura uma massa de 75 kg em um segundo.

Revolução Industrial

Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.
Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

domingo, 4 de agosto de 2013

Manufatura e Indústria



Na Inglaterra, no início do século XVIII, coexistiam diversas formas de trabalho industrial.  As corporações, que realizavam um trabalho artesanal, já em fase de extinção.  A indústria rural ou doméstica, que funcionava na zona rural, onde as famílias camponesas fiavam, teciam e tingiam, inicialmente para as necessidades da família, produzindo tecidos de lã com rocas e teares de madeira. Com o crescimento do comércio, passaram a produzir para o mercado, surgindo o fornecedor de matéria prima que recebia o produto acabado para ser comercializado. E também as manufaturas de fiação e tecelagem de algodão, que embora não possuíssem máquinas, assemelhavam-se a fábricas, reunindo operários em um só local, produzindo com certa divisão de trabalho.


Revolução Francesa

Clero.
  • Alto clero (bispos, abades e cônicos)
  • Baixo clero (sacerdotes pobres)
Nobreza.
  • Nobreza cortesã (moradores do Palácio de Versalhes)
  • Nobreza provincial (grupo empobrecido que vivia no interior)
  • Nobreza de Toga (burgueses ricos que compravam títulos de nobreza e cargos políticos e administrativos)
Povo.
  • Camponeses
  • Grande burguesia (banqueiros, grandes empresários e comerciantes)
  • Média burguesia (profissionais liberais)
  • Pequena burguesia (artesãos e comerciantes)
  • Sans-culottes (aprendizes de ofícios, assalariados, desempregados). Tinham este nome porque não usavam os calções curtos com meios típicos da nobreza.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Os Cercamentos. (Revolução Industrial)

Os cercamentos foram um fenômeno ocorrido na Inglaterra desde o século XVII, considerado como uma das causas da Revolução Industrial.

No modo de produção feudal a terra era um bem comum para a produção camponesa. A partir do momento em que se processa a transição para o modo de produção capitalista, a terra passou a ser encarada como um bem de produção. Desse modo, uma parte dos senhores feudais ingleses - a "gentry" (nobreza rural mais progressista, aburguesada) e os "yeomen" (camada mais rica dos pequenos e médios proprietários), passaram a cercar as suas terras, arrendando-as como pastagens para a criação de ovelhas, e delas expulsando os camponeses.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Liberalismo:

Liberalismo pode ser definido como um conjunto de príncipios e teorias politicas,que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica.
A sociedade capitalista foi gestada em meio à dissolução da ordem feudal.Inicialmente os utopias construídas a partir da idéia de abolição da servidão preconizavam uma sociedade organizada sob a égide do interesse coletivo, de cunho socialista.No entanto,as revoltas populares inspiradas nessa idéia foram derrotadas (das guerras camponesas européias à liquidação dos Levellers na Inglaterra) e acabou se implantando um processo diametralmente oposto: a eliminação das terras comunais através dos cercamentos e sua transformação em propriedade.

O Iluminismo

  O período que antecede a denominada Revolução Francesa foi marcado por graves
problemas internos na sociedade francesa nas áreas social, econômica, política e financeira. Por um lado havia a monarquia, a nobreza e o clero, encabeçando a hierarquia social do país, sustentadas em seus direitos e privilégios e, de outro, a nascente burguesia e a grande população que vivia dos campos trabalhando em sua maioria em terras pertencentes à nobreza.
  Essa estrutura social praticamente dividia a população em três segmentos, sendo que os
dois primeiros – representados pela nobreza e pelo clero católico – detinham poder, recursos, salvaguardas e benefícios que estavam muito acima da capacidade da sociedade em sustentar.
  Restava ao terceiro estado, representando por camponeses e a burguesia ascendente, o encargo de manter os gastos da parcela privilegiada.
  Esse estado de coisas, dentro de uma sociedade profundamente desigual, proporcionou a
necessária inquietude, acompanhada de manifestações, as quais produziram os elementos que vieram a resultar na Revolução Francesa, que trouxe profundas mudanças nas estruturas sociais, econômicas e políticas do país, sobretudo a partir da propagação dos ideais iluministas.
  O Iluminismo por sua vez, constituiu um processo que se desenvolveu ao longo de mais
de um século, surgiu na Inglaterra, em decorrência das transformações econômicas e sociais trazidas pela Revolução Industrial, as quais introduziram mudanças importantes no pensamento europeu a partir do século XVII.          
  As ideias iluministas influenciaram movimentos revolucionários que visavam mudanças
nas estruturas econômicas, sociais e políticas que davam sustentação ao poder absoluto dos reis, a acumulação de privilégios pela aristocracia e à forte influência política da Igreja Católica.
  A crise que se estabeleceu em decorrência dessas mudanças foi acompanhada por um
conjunto de novas ideias filosóficas e econômicas que defendiam a liberdade de pensamento e a igualdade de todos os homens perante as leis. As ideias econômicas defendiam a prática da livre iniciativa.
  Esse movimento cultural, político e filosófico que aconteceu entre os séculos XVII , em toda a Europa, sobretudo na França, ficou conhecido como Iluminismo ou Século das
Luzes.
  Os iluministas caracterizavam-se pela importância que davam à razão. Reconheciam que
somente por meio do racionalismo, afirmavam ser possível compreender perfeitamente os fenômenos naturais e sociais. Defendiam a democracia, o liberalismo econômico e a liberdade religiosa e de pensamento.
  Na verdade, o Iluminismo foi um processo longo do qual as transformações culturais então iniciadas influenciaram importantes movimentos que resultaram na Independência Americana , na Inconfidência Mineira e na Revolução Francesa.