Ato de Navegação
O Ato de Navegação foi uma lei feita pela Inglaterra no ano de 1651, falava que as mercadorias
importadas pelos países europeus só poderiam chegar a seus respectivos portos
se fosse por navios ingleses ou do país onde foram produzidas, resultando no
poderio da Inglaterra sobre o comércio marítimo.
A assinatura dos "Atos de Navegação" contribuiu decisivamente
para esse crescimento econômico, impulsionando o capitalismo inglês, ao
favorecer a indústria naval e a burguesia mercantil. Constituiu-se em uma das
mais importantes atitudes políticas tomadas pelo governo puritano de Cromwell,
que havia derrubado a Monarquia em 1649
e que transformou a Inglaterra numa república ditatorial por cerca de dez anos.
O Ato de Navegação foi abandonado nas primeiras décadas do século XIX, quando a proeminência naval da
Grã-Bretanha os tornou obsoletos. Entretanto, em sua origem, junto com o
Calvinismo, a Revolução Gloriosa, e a presença de abundantes recursos
naturais (carvão e ferro), foi um dos elementos que contribuíram para o
pioneirismo inglês na Revolução Industrial, durante a segunda metade do século XVIII.
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